10 HQs sobre mães e maternidade

Hannah é uma cuidadora e ativista que vive em um trailer com seu marido, Johnny. Aos trinta e poucos anos, a protagonista tenta engravidar, ao mesmo tempo em que teme pelo mundo que o bebê encontrará. Maternidade, medo, relacionamentos e questões político-sociais são entrelaçadas na trama de Eleanor Davis.

Paco Roca fala de sua mãe, Antonia, ao trazer em Regresso ao Éden um mergulho em sua infância e juventude, através de uma fotografia de família. Antonia cresceu em uma Espanha arrasada pela miséria do pós-guerra, pela ditadura franquista e pelos costumes conservadores da primeira metade do século XX. Desde pequena, foi educada para servir, para aceitar seu lugar na hierarquia social e entender que, futuramente, sua obediência seria recompensada nos céus.

Olhando para seu bebê recém-nascido, Thi Bui volta à infância de seus pais durante a guerra no Vietnã, ao seu nascimento e de seus irmãos e à angustiante jornada da família como refugiados. Alternando entre o passado e o presente, a quadrinista explora as relações complexas que tem com seus pais e como isso moldou quem ela é como pessoa e como nova mãe.

Pytuna e Estrela crescem protegidos por sua mãe, uma loba-guará carinhosa que os orienta para sobreviver no cerrado e se afastar do mundo dos homens. Entre mitologia própria e falas que remetem ao período da colonização, com a chegada dos europeus, as histórias da mãe são alertas para o perigo e para a necessidade de cautela com o desconhecido. Em uma fábula sobre medos, riscos e gerações, Guarás – A Outra Margem constrói uma trama breve, mas muito significativa em suas metáforas.

Tiên vem de uma família de imigrantes vietnamitas, que fugiu da guerra e recomeçou a vida nos Estados Unidos. Assim como sua mãe, Hién, ele é apaixonado por contos de fadas e toda noite mãe e filho leem histórias um para o outro. Esse momento juntos é o que quebra qualquer barreira cultural e linguística desta família. É com muita delicadeza que o autor entrelaça essas relações complexas aos contos de fadas, criando pontos de encontro entre fábula e realidade.

Logo nas primeiras páginas, nos tornamos praticamente íntimos de Márcia. Uma enfermeira que vive em uma comunidade do Rio de Janeiro, ao lado de seu companheiro, Aluísio, e da filha, Jaqueline, que é o centro de todas as suas dores de cabeça. Quintanilha nos faz conhecer de perto a rotina da enfermeira, seus trejeitos, sua maneira de tratar as pessoas com quem convive. E também conhecemos Jaqueline, que é completamente rebelde, desbocada e que, a despeito da preocupação da mãe, se envolve com o crime organizado.

O ano é 2105. Quando um violento separatista mata todos os adultos a bordo de uma nave-colônia viajando no espaço profundo, cabe a Valarie, a inteligência artificial que regula o lugar, ajudar as crianças ali abandonadas a sobreviverem. Mas eles estão sendo são perseguidos por perigosas forças… Conseguirá Valarie se tornar algo mais do que o que ela foi programada para ser?

O Fim da Noite conta a histórias de três gerações de mulheres negras, em que vemos refletidas vivências de familiares dos autores. Aurora, ainda menina, precisou trabalhar de forma forçada para a família que a “adotou”, após a morte de seus pais. Desde cedo, sua vida foi de luta, batalhando por sua sobrevivência e depois a da filha, Ruth. Com os esforços da mãe, Ruth pôde estudar e se tornar professora de História. É na terceira geração, com Vitória, que um silenciamento imposto durante anos é rompido por completo, na figura da adolescente que não tem medo de expor suas opiniões.

Neste romance gráfico, Lena Finkle desperta para uma educação reveladora sobre amor, sexo e perda ao se envolver numa série de encontros marcados on-line, ao mesmo tempo que cuida das duas filhas adolescentes. O Vampiro de Bensonhurst, o Órfão, o Homem Drama e a Psiquiatra do Diamante são alguns dos personagens inesquecíveis que ela encontra pelo caminho.

O espião Twilight é instruído a construir uma “família” para espionar o líder do partido político extremista. Para isso, Twilight adota uma criança, Anya, com a intenção de matriculá-la na mesma escola dos filhos do vilão. E para manter ainda mais a fachada, ele se casa com Yor Briar. Sem o conhecimento dele, sua nova filha e esposa também têm seus próprios segredos: Anya é uma telepata e Yor é uma assassina.

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