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A editora de literatura e HQ, Mambembe Livros, é presença confirmada no 12º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, entre os dias 22 e 26 de maio.
Nesta edição do FIQ, a editora estará presente na extensa programação do evento com os quadrinhos: “Retrato Falado”, HQ do médico e cartunista Lor, produzida e publicada durante a ditadura; “Pássaros Artificiais”, de Diego Aguiar e Antonio Eder; “Locadora do Farol”, de Diego Aguiar e João Ferreira e; “Mãe”, uma adaptação da obra de Hans Christian Andersen, feita por Felipe Campos
Além das sessões de autógrafos, Lor participa de uma mesa redonda, no sábado (25), com outros quadrinistas a respeito do golpe militar.
Com exceção de “Mãe”, que terá lançamento exclusivo durante o FIQ, todos os quadrinhos estão à venda no site da Mambembe Livros.
Saiba mais sobre os lançamentos abaixo:
“Retrato Falado”, de Lor
Em 1979, durante a abertura política que iria culminar com o fim da ditadura militar no Brasil, um grupo de cartunistas corajosos lançou a revista Contra Ataque. Com três edições lançadas, a série teve um relativo sucesso, mas foi o seu primeiro número, trazendo a história Retrato Falado, de Lor, que ficou na memória. Descrita por Álvaro de Moya e Moacy Cirne como uma história em que a relação arte/política se apresenta de forma lúcida e madura, essa pérola dos quadrinhos nacionais traz um relato cru sobre os anos de chumbo. Relançado pela extinta e saudosa editora Nona Arte, em 2003, o álbum encontrava-se fora de catálogo… até agora.
“Pássaros Artificiais”, de Diego Aguiar e Antonio Eder
Quadrinho experimental, lançado originalmente no formato de tiras de jornal, só para ser completamente redesenhada e lançada num envelope, com as páginas soltas, convidando os leitores a lerem na ordem que mais lhe agradarem. A nova edição, no entanto, vem no formato para o qual fora originalmente pensada: com grampos, convidando os leitores a “destruir” a edição no processo de suas inúmeras releituras.
“Locadora do Farol”, de Diego Aguiar e João Ferreira
Uma aventura despojada, pra satisfazer a saudade de quem precisava rebobinar a fita no final do filme, além de responder a pergunta: se você pudesse entrar nos seus filmes favoritos, o que faria? A primeira edição da série mostra Laura, uma moça com problemas financeiros, precisando arrumar emprego nessa estranha locadora. A história será publicada de forma seriada, com uma periodicidade trimestral.
“Mãe”, de Felipe Campos
Adaptação da obra de Hans Christian Andersen, fruto de longa pesquisa de Felipe Campos, especialista em histórias infantis, e que utiliza nanquim, caneta esferográfica, giz de cera, giz pastel oleoso e colagem digital, entre outras técnicas, para representar aqueles que ajudam a protagonista, uma mãe de luto em busca de mais um momento com seu filho.
