De James Tynion IV e Michael Dyalinas
112 páginas
Devir | 2019
Tradução: Marquito Maia
O terceiro volume de A Floresta, “Nova Londres”, se inicia com um lapso temporal em relação ao volume anterior. Agora, os jovens protagonistas parecem tentar se habituar à cidade de Nova Londres, uma comunidade que parece ter ficado presa no século XIX. Apesar dos esforços de James Tynion para dar uma mitologia mais densa à obra, a história segue muito confusa e o lapso temporal dificultou que nos situássemos na obra de imediato.
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Toda a trama envolvendo Adrian e seu poder sobrenatural ainda parece pouco desenvolvida e acrescenta apenas um desafio a mais para os alunos e professores perdidos na floresta. Além disso, ao contrário do volume anterior, o drama adolescente em “Nova Londres” parece deslocado e cansativo, afinal, existem questões importantes (e de ordem prática) a serem tratadas.
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A dinâmica entre os personagens continua funcionando bem e se mantém o ponto mais cativante da série. A arte de Michael Dialynas continua interessante, mas o destaque segue sendo das cores de Josan Gonzales, que são essenciais para a ambientação da HQ.
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A Floresta parece ter se perdido no balanço entre aventura, ação e drama, no entanto, a curiosidade em saber o porquê de todos esses acontecimentos e o bom cliffhanger do final nos mantém dispostos a seguir essa leitura.