Incorruptível, Vol.1

20 julho 2019

De Mark Waid, Jean Diaz e Horacio Dominguez 
232 páginas
Devir | 2019
Tradução: Marquito Maia

Um spin-off desnecessário. Assim é Incorruptível, quadrinho que faz parte do mesmo universo da ótima série Imperdoável. O primeiro volume nos passou um sentimento de decepção, por percebermos um enredo tão simplista, que funciona mais como uma paródia da série original.
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A trama acompanha Max Destrutor, um vilão conhecido por ser muito cruel com suas vítimas. Após o surto do Plutuniano, como vimos nas edições de Imperdoável, o protagonista resolve fazer o caminho inverso do famoso herói. Ele abandona seus conceitos, muda de opinião e resolve fazer o bem, ou seja, tornar-se um herói. Apesar de ser curioso ver o universo de Imperdoável por outra perspectiva, o recurso não funciona aqui. Para começar, o protagonista é um personagem totalmente anticarismático. Não nos divertimos com ele, muito menos nos importamos. Ou melhor, aqui, neste gibi, não nos importamos com nenhum dos personagens. É tudo muito bidimensional. Outro ponto que nos incomodou é a arte. As ilustrações do Diaz deformam muito o corpo dos personagens.
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Incorruptível aparenta ser um projeto descuidado para capturar o sucesso de Imperdoável. Felizmente, a série não é obrigatória para entender a série original.

 

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