De Julien Blondel, Jean-Luc Cano, Robin Recht e Julien Telo
132 páginas
Mythos | 2021
Tradução: Jotapê Martins e Helcio de Carvalho
São quase quatro anos desde a publicação de Elric: O Trono de Rubi, pela Mythos Editora. Uma leitura que, apesar dos elogios de grande parte da crítica especializada na época, não nos marcou. Agora, foi a vez de conferir o segundo volume, intitulado Elric: O Lobo Branco, que conclui a releitura de Julien Blondel e Jean-Luc Cano do icônico personagem do gênero da espada e feitiçaria, Elric de Melniboné.
É, bem que tentamos. Relemos o primeiro livro para mergulhar mais no universo e chegar com a memória fresca para a edição, mas não deu. Elric não é para gente. O segundo volume é ainda mais enfadonho do que o primeiro e foi uma verdadeira luta para terminar o quadrinho.
Este segundo volume tem um roteiro desinteressante e indeciso. É tudo tão apressado na trama, que os coadjuvantes são irrelevantes e os temas apresentados durante a aventura mal têm tempo para serem trabalhados. A HQ investe novamente em vingança, paixão e ódio, mas é tudo muito raso e em nenhum momento nos convenceu.
As ilustrações de Robin Recht e Julien Telo são bonitas e, sem dúvidas, são o ponto que mais chama atenção na obra, na nossa visão. Contudo, os aspectos visuais não foram o suficiente para nos envolver na trama.
Para nós, Elric: O Lobo Branco não foi uma boa experiência de leitura. Por isso, é impossível recomendá-lo sem várias ressalvas. É claro que esta é a nossa percepção sincera da HQ, que pode ser uma experiência distinta para outros leitores.