De Cullen Bunn, Tyler Crook, Hannah Christensen e Carla Speed McNeil
144 páginas
DarkSide Books | 2021
Tradução: Jim Anotsu
O terceiro volume de Condado Maldito, embora não tenha despertado o mesmo clima assustador que vimos antes, conta com bons momentos. Nesta edição, o roteirista Cullen Bunn prioriza contos menores e independentes, que fazem parte do universo da série, com novos colaboradores na arte. Além de duas dessas histórias serem aquém daquilo que estávamos acostumados a ler na série, os artistas convidados destoam muito de Tyler Crook, na qualidade dos desenhos.
Na primeira história temos o Garoto Sem Pele buscando entender seu passado. Com arte de Carla Speed McNeil, o conto é interessante e bem sombrio, mas nada que empolgue. Na sequência, temos o colaborador recorrente de Bunn, Tyler Crook nos pincéis. Para nós, esta foi a melhor parte do livro, sem dúvidas. Com uma trama focada na jovem Bernice investigando sobre uma bruxa misteriosa, aparentemente, este conto vai ressoar nos próximos volumes. Em seguida, concluindo o encadernado, temos uma história bem fraca em que Emmy “liberta” uma família de sua casa mal-assombrada, com ilustrações da Hannah Christensen, que na nossa opinião não funcionaram bem com o universo da série.
Por fim, devemos destacar que por mais que este volume tenha sido inferior aos anteriores, Condado Maldito segue sendo uma série de quadrinhos para os fãs do gênero de terror ficarem de olho.