De Rick Remender, Jerome Opeña e Matt Hollingsworth
128 páginas
DarkSide Books | 2020
Tradução: Érico Assis
A ideia apresentada em Seven to Eternity Vol.1: O Deus do Sussurro, de Rick Remender e Jerome Opeña, é bem interessante, mas a introdução da história é complicada e pode afastar leitores impacientes. O roteiro tem um início confuso e apressado, com muita coisa acontecendo e sem grandes explicações. Na verdade, somente ao final do livro que entendemos melhor a história e percebemos o quão promissora a série é.
Em uma mistura de fantasia e ficção científica, Remender cria um universo rico, recheado de magia, com um governante opressor, rebeliões, política e muita ação. Ao mesmo tempo em que visualmente a história é tão distante do nosso mundo, ela conversa muito com a nossa realidade. O desenvolvimento do roteiro não é dos melhores, na verdade, como já dissemos, o início é muito “jogado”. O leitor pode até se assustar com a quantidade de informações precipitadas que recebe ao mesmo tempo. E, claro, não foi diferente para a gente, a leitura demorou a engrenar.
A arte de Opeña é um espetáculo. Suas ilustrações são bonitas e valorizam a ambientação do ousado universo criado por Remender. Sem dúvidas, sua arte é o principal destaque deste primeiro volume.
Esperávamos mais? Sim. Vamos continuar? Com certeza. Seven to Eternity tem uma proposta promissora e é uma série que aguardávamos muito. Até porque, quando as coisas começaram a ficar nos trilhos, a edição acabou. Publicado no Brasil pela DarkSide Books, a série será finalizada em quatro encadernados.