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Um novo serviço de leitura digital de quadrinhos está prestes a ser lançado nos EUA. David Steinberger e Chip Mosher, ex-executivos do ComiXology, apresentaram na última semana o Neon Ichiban. O novo aplicativo de leitura digital de quadrinhos será lançado em julho e contará com grandes editoras em seu catálogo, como Marvel, DC Comics, Dark Horse, Kodansha, Oni Press, Vault Comics e DSTLRY. O aplicativo já arrecadou cerca de 7 milhões de dólares em investimentos para o seu desenvolvimento.
O objetivo do Neon Ichiban, segundo seus criadores, é renovar o mercado de quadrinhos digitais. O aplicativo terá edições variantes digitais especiais e lançamento simultâneo com a versão física das obras. Por meio da assinatura digital, o usuário pode comprar e revender essas HQs em um mercado secundário conectado com a plataforma. Além das edições especiais, o Neon Ichiban também disponibilizará sketches digitais e autógrafos dos autores.
Também fundadores da DSTLRY, editora que se apresentou ao mercado de quadrinhos norte-americano também como um projeto inovador, Steinberger e Mosher já haviam testado alguns dos recursos que viriam a ser do Neon Ichiban com a criação da casa editorial. A DSTLRY é a editora original de “Somna”, de Becky Cloonan e Tula Lotay, publicada no Brasil pela Comix Zone, e de “Gone”, quadrinho de Jock anunciado pela editora Poptopia.
“O Neon Ichiban é mais do que uma loja: ele quer unir leitura e coleção para um público global de fãs”, afirmou Steinberger afirmou em um comunicado, em que também ressalta que a plataforma é a próxima evolução dos quadrinhos digitais. “Estamos dando aos fãs acesso, controle e engajamento — e oferecendo aos criadores ferramentas para se conectarem diretamente com seu público como nunca antes”, completou o executivo. Já Mosher destacou que o projeto combina tecnologia de ponta com um “profundo respeito por quadrinhos, mangás e seus criadores”.
Ainda não há detalhes sobre o acesso ao Neon Ichiban a partir de outras localizações, como o Brasil. É possível que o sistema funcione como demais leitores digitais estrangeiros, em que é possível o acesso, embora a plataforma esteja disponível em inglês e use o dólar como moeda.
