Mangá “Mao”, de Rumiko Takahashi, terá anime em 2026

15 julho 2025


O mangá “Mao”, de Rumiko Takahashi, publicado no Brasil pela Panini, vai ganhar uma adaptação em anime. O anúncio foi feito no domingo (13) pela Bandai Namco, proprietária do estúdio Sunrise, que ficará responsável pela produção. A estreia está prevista para a primavera japonesa de 2026, com exibição pela NHK, uma das principais emissoras do Japão, entre março e maio do ano que vem.

Um pôster e um teaser também foram divulgados junto do anúncio.

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A equipe de produção do anime é formada por profissionais que já trabalharam em outros projetos da consagrada mangaká. A direção ficará a cargo de Teruo Sato, que colaborou com Takahashi em “Yashahime” (2020), enquanto o roteiro será assinado por Yūko Kakihara, roteirista de “Urusei Yatsura” (2022). Já o design de personagens será de Yoshihito Hishinuma, conhecido por seu trabalho em “Inuyasha” e “Yashahime”.

Publicado no Japão desde 2019, “Mao” nasceu como um mangá através das páginas da revista Shonen Sunday, da editora Shogakukan. Ainda em publicação, a obra receberá o seu 25º volume em agosto. No Brasil, o quadrinho é lançado desde 2021 e já teve 21 edições publicadas.

Na história, Nanoka é uma garota que, quando criança, sobreviveu milagrosamente a um acidente que matou seus pais. Aparentemente de saúde frágil, seu avô e a governanta, Uozumi-san, estão sempre preocupados com ela. Tudo começa a ficar estranho quando Nanoka descobre a galeria comercial abandonada do Quinto Distrito: um mundo diferente do seu começa a se descortinar, um monstro bizarro a ataca e ela conhece Mao, um omyouji (mestre das artes místicas) e seu fiel assistente, Otoya. Juntos, começam a desvendar casos misteriosos, buscando respostas que os levem ao temível Byouki (um gato-demônio, uma maldição corporificada). Nanoka quer entender o que aconteceu realmente no acidente e qual a conexão entre o mundo atual em que vive e o mundo ´do passado´, ao qual tem acesso pela galeria abandonada. Assim, iniciam-se as aventuras de Mao e Nanoka.

Nascida em 1957, Rumiko Takahashi se firmou como uma das principais vozes femininas dos mangás. No Brasil, a autora tem três quadrinhos publicados. O seu primeiro título por aqui foi a comédia “Ranma ½”, publicada de forma parcial entre 1998 e 2003 pela Animage e, anos depois, relançada na íntegra pela Editora JBC, que recentemente anunciou uma nova reimpressão. A JBC também trouxe ao país “InuYasha”, shonen de 56 volumes que chegou primeiro em formato meio-tanko, nos anos 2000, e vem sendo relançado desde 2021 em uma edição de luxo.

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