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Foram anunciados neste fim de semana os vencedores do Ignatz Awards, principal prêmio dedicado ao mercado independente de quadrinhos nos Estados Unidos. Reconhecendo trabalhos que fogem do circuito das grandes editoras, como Marvel, DC e Image, o grande destaque da edição foi Anders Nilsen, consagrado como Melhor Artista e vencedor também na categoria Melhor Quadrinho por “Tongues Supplement #1”. O autor não é totalmente desconhecido do público brasileiro, afinal sua obra “O Fim” foi publicada em 2024 pela HQueria.
A antologia brasileira “Braba”, resultado da parceria entre as editoras Fantagraphics e Mino, foi a única representante do país na disputa, concorrendo na categoria Melhor Antologia, porém não levou o prêmio.
Confira abaixo a lista completa de vencedores:
MELHOR ANTOLOGIA
• Braba: Antologia Brasileira de Quadrinhos, editado por Rafael Grampá and Janaína de Luna (Fantagraphics/Mino)
• Come Find Me, editado por Will Dennis e Sean Edgar (DSTLRY)
• Datura, Vol. 3, editado por Sunmi e Mar Julia (Autopublicado)
• Loud: Stories to Make Your Voice Heard, editado por Brett Israel (Dark Horse Comics)
• 🏆 Rust Belt Review, Vol. 6, editado Sean Knickerbocker (Autopublicado)
MELHOR ARTISTA
• Deb JJ Lee por Death Fiddles and We Dance (Autopublicado/Shortbox)
• Lomig por John Muir: To the Heart of Solitude (NBM Graphic Novels)
• Kazimir Lee por Low Orbit (Top Shelf Productions)
• Sarah Airriess por The Worst Journey in the World (Iron Circus Comics)
• 🏆 Anders Nilsen por Tongues Supplement #1 (NoMiracles)
MELHOR COLEÇÃO
• I Ate the Whole World to Find You, de Rachel Ang (Drawn & Quarterly)
• Milk White Steed, de Michael D. Kennedy (Drawn & Quarterly)
• Preparing to Bite, de Keiler Roberts (Drawn & Quarterly)
• Them-Shaped Cloud, de Max Huffman (CRAM Books)
• 🏆 World Within the World, de Julia Gfrörer (Fantagraphics)
MELHOR QUADRINHO
• Belly Full of Heart, de Madeline Mouse (Silver Sprocket)
• Big Gamble Rainbow Highway, de Connie Meyers (CRAM Books)
• Lucky Cap Scouts, de O. Stevens (Silver Sprocket)
• The Re-Up #6, de Chad Bilyeu and Juliette de Wit (Bistro Books)
• 🏆 Tongues Supplement #1, de Anders Nilsen (NoMiracles)
MELHOR GRAPHIC NOVEL
• Adrift on a Painted Sea, de Tim Bird (Avery Hill Publishing)
• Land of Mirrors, de María Medem; traduzido por Aleshia Jensen e Daniela Ortiz (Drawn & Quarterly)
• 🏆 Precious Rubbish, de Kayla E. (Fantagraphics)
• Processing: 100 Comics That Got Me Through It, de Tara Booth (Drawn & Quarterly)
• Skin, de Mieke Versyp e Sabien Clement (Fantagraphics)
MELHOR MINI-QUADRINHO
• 🏆 Allodynia, de Violet Kitchen (Autopublicado)
• Big Apple Matinee, de A. T. Pratt (Autopublicado)
• Szarlotka, de Jas Hice (Frog Farm)
• The Connoisseurs, de Alex Swift (Frog Farm)
• The Mole, de Arantza Peña Popo (Autopublicado)
MELHOR QUADRINHO ONLINE
• 3rd Voice, de Evan Dahm
• An Ode to People, de KC Councilor
• 🏆 Home by the Rotting Sea, de Otava Heikkilä
• Jake Spooky, de Michael Grover
• Kiss the Cook, de Barbara Perez Marquez e Rhinosnax
MELHOR SÉRIE
• Disciples of Soil, de B. Mure (Avery Hill Publishing)
• PeePee PooPoo, de Caroline Cash (Silver Sprocket)
• The Re-Up, de Chad Bilyeu e Juliette de Wit (Bistro Books)
• Tongues, de Anders Nilsen (NoMiracles)
• 🏆 Wedding Juice, de Sanika Phawde (Autopublicado)
MELHOR HISTÓRIA
• A Pillbug Story, de Allison Conway (Black Panel Press)
• Ballad for Black Cassandra, de Olivia Stephens (Autopublicado)
• 🏆 Boy Island, de Leo Fox (Silver Sprocket)
• How to Talk to Your Succulent, de Zoe Persico (Tundra Book Group)
• Ruin of the House of the Divine Visage, de Spire Greenwood e Eve Greenwood (Autopublicado)
NOVO TALENTO
• Trishelle Jeffery por Best Breasts in the West (Fieldmouse Press)
• Connie Meyers por Big Gamble Rainbow Highway (CRAM books)
• Mili St. John por The Edge of Autumn (Autopublicado)
• Ricky Lima e Daniele Aquilani por Undergrowth (Top Shelf Productions)
• 🏆 Vicky Yang por Unmoored (Autopublicado)
O PRÊMIO
Criado em 1997, o Ignatz Awards foi nomeado em homenagem ao personagem da clássica história em quadrinhos “Krazy Kat”, de George Herriman, e faz referência à HQ também no design de seu troféu: um tijolo em cima de um suporte de madeira. Isto porque, nos quadrinhos, Krazy Kat ama o rato Ignatz, e Ignatz, em troca, atira um tijolo na cabeça do gato.
