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Na última semana, a Panini iniciou a pré-venda do segundo box de “Gantz”, mangá de Hiroya Oku. Com lançamento previsto para o mês de junho, a caixa contempla as edições #19 a #37 da obra, completando a coleção.
Publicado no Japão entre 2000 e 2013, “Gantz” estampou as páginas da revista seinen Young Jump, da Shueisha, e os seus capítulos foram compilados nos 37 volumes que compõem a série. No Brasil, o mangá foi publicado pela Panini entre 2007 e 2014, seguindo o padrão da edição regular japonesa.
O quadrinho conta a história do adolescente Kei Kurono, que morre atropelado pelo metrô junto de um amigo. Após essa tragédia os dois são transportados para uma sala para participar de um jogo sanguinário, violento e competitivo, comandado por uma “esfera negra” chamada Gantz.
Alvo de frequentes pedidos de relançamento nas redes sociais, o mangá teve o seu retorno ao país anunciado em julho do ano passado, dessa vez trazendo todos os 37 volumes com o mesmo padrão editorial da publicação anterior, mas trocando o papel jornal pelo offset e realizando uma nova revisão textual. A distribuição, no entanto, se dá somente através de dois boxes para colecionadores – o primeiro, com as edições de #1 a #18, foi à venda em fevereiro deste ano –, não permitindo que o leitor compre os volumes de forma individual. A título de curiosidade, no Japão a obra recebeu uma nova coleção que condensa os 37 volumes em 18 tomos, enquanto nos Estados Unidos a Dark Horse desenhou uma versão omnibus para a série, completa em 12 edições.
“Gantz” se tornou popular no Brasil pela atmosfera violenta que caracteriza boa parte dos seus episódios, o que era algo pouco usual de se encontrar nos mangás disponíveis por aqui à época. Boa parte do seu sucesso se deve também pelo anime de 26 episódios exibido na TV brasileira pelo Animax, em 2006, um ano antes da chegada do mangá. De acordo com a última estimativa, a franquia já atingiu a marca de 24 milhões de cópias em circulação, números bastante expressivos para uma série que teve de dividir as atenções com fenômenos como “Naruto”, “One Piece” e “Bleach”, para citar apenas quadrinhos editados pela Shueisha.
