Em alta: Mercado global de mangás deve chegar a 63 bilhões de dólares em 2033

1 outubro 2025
Foto: Shutterstock

O mercado global de mangás tem vivido, nos últimos anos, o seu melhor momento. Um relatório feito pela Research and Markets, empresa líder no ramo de pesquisas de mercado, projeta que o segmento saltará de um faturamento de US$ 14,97 bilhões, atingido em 2024, a US$ 63,08 bilhões até 2033, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de aproximadamente 20% ao ano.

De acordo com o The Comics Beat, portal estadunidense especializado em quadrinhos, alguns fatores podem ajudar a compreender uma projeção tão otimista, a começar pela demanda internacional por mangás, algo cada vez mais crescente.

A ampla distribuição de mangás e animes em plataformas digitais oficiais – tais como o aplicativo MANGAPlus, da Shueisha, e os diversos serviços de streaming disponíveis – é outro ponto considerado decisivo. Isso porque as plataformas reduzem barreiras geográficas e linguísticas, permitindo a leitores de diversos países acompanhar as suas séries favoritas de forma simultânea com o lançamento no Japão. A capacidade do mangá, enquanto linguagem, de abordar uma diversidade infinita de temas e de atrair leitores de várias gerações é vista como outro grande triunfo.

A Grand View Research (GVR), outra importante companhia que fornece relatórios com pesquisas de mercado, também realizou um levantamento semelhante, recentemente, mas se deteve no período de 2025 a 2030, projetando que o faturamento do mercado internacional de mangás chegará a algo na casa dos US$ 43 bi, em cinco anos.

Foto: Romancing Japan

A pesquisa da GVR obteve dados importantes sobre a divisão do mercado de mangás em 2024, revelando que, naquele ano, cerca de 85% dos consumidores estão na região da Ásia-Pacífico (APAC). Um número que pode chamar a atenção do leitor brasileiro, mais acostumado a consumir mangás oficialmente a partir do meio impresso, é o percentual representado pelo formato digital: no ano passado, o segmento registrou um novo recorde e as vendas no digital representaram mais de 78% dos  quase US$ 15 bilhões de faturamento.

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