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O preço dos quadrinhos tem se tornado uma preocupação para o mercado editorial em todo o mundo. Para enfrentar esse desafio, diversas editoras vêm adotando estratégias que visam tornar os preços mais acessíveis. A mais recente iniciativa veio da França, com as editoras Ki-oon e Pika Édition. Ainda nesta semana, ambas darão início a uma campanha promocional oferecendo mangás com preços reduzidos.
A proposta busca atrair novos leitores para diversas séries dos catálogos das duas editoras, com volumes vendidos por apenas 3 euros cada. O valor representa menos da metade do preço médio de um volume de 200 páginas, normalmente comercializado por 7,90 euros. Mesmo com o desconto, as edições incluídas na promoção são idênticas às versões vendidas anteriormente pelo preço cheio — sem qualquer alteração no conteúdo ou no formato.
Pela Ki-oon, oito volumes de cinco séries estarão disponíveis em livrarias com o preço promocional. São elas: “Record of Ragnarok” #1 e #2; “Akane-Banashi” #1 e #2; “As Memórias de Vanitas” #1 e #2; “The Bugle Call” #1; e “Frieren e a Jornada Para o Além” #1.
Já a Pika Édition, cuja iniciativa tem relação também com o aniversário da editora, oferecerá: “Hanako-Kun e os Mistérios do Colégio Kamome” #1 e #2; “As Quíntuplas”; e “Blue Lock” #1 e #2. Além destes, “Fairy Tail” #1 a #5 e “Ataque dos Titãs” #1 e #2 permanecem disponíveis a 3 euros desde o ano passado, quando fizeram parte de uma ação semelhante.
A promoção está prevista para durar até o último dia do ano, mas pode ser encerrada antes, conforme a disponibilidade em estoque. No caso da Ki-oon, já foi anunciado que não haverá reimpressão das tiragens destinadas à campanha. A Pika, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre possíveis reposições.
A iniciativa das duas editoras francesas soma-se a um movimento que tem ganhado evidência nos últimos anos. Em 2024, a Glenat inaugurou sua linha de quadrinhos de bolso, seguindo uma tendência global recente que já conta com projetos da DC, como o selo Compact Comics, e o Back to Basics, da Panini Espanha. No Brasil, tentativas de trazer as histórias em quadrinhos em formato acessível têm ganhado cada vez mais adeptos, sendo o selo HQ Para Todos, da Conrad, a ação mais notável.
