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A Panini Comics concluiu neste mês a coleção “Ataque dos Titãs” no formato 2 em 1. Iniciada em fevereiro de 2024, a publicação foi finalizada em 17 volumes, cada um com cerca de 400 páginas, reunindo os 34 encadernados originais. A edição utiliza papel offwhite e possui capa cartão com orelhas.
Criado por Hajime Isayama, o mangá é um dos maiores sucessos da história da Monthly Shonen Magazine, da editora Kodansha. Publicado no Japão entre 2009 e 2021, “Ataque dos Titãs” apresenta uma realidade em que o mundo foi dominado por titãs, criaturas gigantescas que devoram qualquer humano que virem pela frente. Para resistir a essa terrível ameaça, os poucos sobreviventes decidem se organizar em um território protegido por muralhas, mas num modelo de civilização que replica a desigualdade social do estágio de vida anterior e que está prestes a ruir pela investida de um titã maior do que as imensas muralhas.
Essa é a terceira vez que a jornada de Eren, Mikasa e Armin chega ao fim no Brasil. A Panini havia lançado o mangá em seu formato original, o tankobon, entre 2013 e 2021, com cerca de 200 páginas por volume em papel jornal. No ano de conclusão da primeira coleção, a editora reimprimiu toda a série mantendo o padrão gráfico, mas utilizando papel offwhite, que seria o substituto definitivo do papel jornal.
Conhecido tanto pelo nome original, “Shingeki no Kyojin“, quanto pela versão americana, “Attack on Titan”, o mangá se tornou um fenômeno global após a estreia do anime, exibido entre 2013 e 2024, com quatro temporadas. Estima-se que a série tenha ultrapassado 140 milhões de exemplares em circulação no mundo, algo pouco frequente nos dias de hoje para mangás que não tenham sido lançados pela Shonen Jump, a maior revista de mangás do Japão. Curiosamente, a própria Shueisha, responsável pela Jump, foi a primeira editora procurada por Hajime Isayama, então um autor novato, nos anos 2000. A proposta foi recusada, e anos depois, a editora viu o mangá se transformar em um fenômeno global pelas mãos de sua maior concorrente.
