De Brian K. Vaughan e Cliff Chiang
128 páginas
Devir | 2021
Tradução: Kleber de Sousa
Dando sequência às aventuras das quatro amigas, o quinto volume de Paper Girls é um dos pontos altos da série. Desde o segundo não havíamos nos empolgando tanto com o universo criado por Brian K. Vaughan e, agora, prestes de conferir a conclusão, estamos curiosos para ver onde isso tudo vai levar.
Mesmo deixando muita coisa pra, provavelmente, ser explicado na última edição, o autor já dá indícios sobre o destino de algumas das personagens. É curioso perceber como Brian trabalha o mistério da série. Afinal, no início da história somos “jogados” numa trama cheia de perguntas e, apesar de Paper Girls ser uma história envolvente, ela te deixa confuso boa parte do tempo. Sem contar que, à medida que as protagonistas ficam viajando pelo tempo, mistérios são respondidos, mas também são criados. Mérito enorme do autor em manter o leitor preso na jornada dessas garotas, até a sua conclusão.
E mais, o protagonismo dividido entre as quatro personagens é o que torna a série ainda mais especial. É impossível você gostar de apenas uma delas. Todas as quatro protagonistas são incríveis e a todo o momento ao longo da leitura, alternamos nossa garota favorita.
O visual de Paper Girls é um desbunde. A colorização é uma das mais belas que já vimos em HQs. É tudo muito vivo, fazendo com que o leitor se sinta completamente imerso naquele universo.
Paper Girls está chegando ao fim e, honestamente, estamos com as expectativas lá em cima para uma conclusão redondinha para a série. Principalmente após um quinto volume tão envolvente.